sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

o que vocês acham? romance ou história policial?

 e ai? o que devo fazer? seguir essa história como um romance ou envolver assassinatos?
o que vocês acham?

A VINGANÇA - PARTE 04


em volta da fogueira, ali era um local especifico onde todos que ali passavam faziam suas fogueiras. Caminhamos um pouco e nos sentamos ao lado deles.

___ Estávamos esperando você para começarmos o nosso´´jantar``. Disse Alan.
___ Em primeiro lugar peço desculpas por não terem ajudado vocês. Em seguida pensei se deveria dizer a eles sobre os passos que ouvi a pouco, então decidi que não ia dizer nada. ___O que temos para o suposto jantar? Perguntei sorrindo.
___ Temos biscoitos empacotados, chocolate, mel em bisnaga/açúcar. Respondeu Luana.
___ É impressão minha ou você queria dizer alguma coisa a mais em Fernando? Perguntou Carla estranhando meu comportamento.
___ Não é nada demais Carla. Respondi tentando esconder minha preocupação com os malditos passos, afinal não sabia se era realmente passos ou tudo aquilo era fruto da minha imaginação.
___ Amigas olham só estas rosas lindas que meu amor trouxe pra mim? Disse toda feliz minha flor Laís.
___ São lindas mesmo amiga. Ela se virou para mim. ___ Onde foi que você achou estas rosas Fernando? E como sabia delas? Eu nunca tinha visto nem ouvido falar delas? Perguntou Luana.
___ Essa é uma longa história que vou contar a vocês daqui a pouco, mas antes vamos saborear estes biscoitos deliciosos. ___ Me passa eles ai Jonas? Tem suco também? Pergunto.

Em seguida Jonas me passa os biscoitos e uma garrafa de suco. Enquanto fazemos em silêncio o suposto jantar em volta da fogueira e sobre a luz da lua e das estrelas. Minha Laís generosa como um anjo tira duas rosas do seu buquê e dá uma para Carla e outra para Luana, elas eram grandes amigas e com esse gesto ficaram ainda mais pela emoção que pude perceber em seus olhos.

___ E ai Fernando será que agora você pode contar a história das rosas para nós? Estou curioso, moro aqui há muitos anos e não sabia delas. Disse Alan.
___ Nem eu sabia destas rosas e olha que sou nascido na cidade hein? Disse curioso Jonas.

Eu olhei durante alguns segundos o céu estrelado, depois me virei para os amigos e observei o quanto encantadas com as rosas às meninas estavam e me olhando fixamente querendo ouvir o que tinha a dizer juntamente com a curiosidade dos meninos.

___ Bem... Aqui nesta região que estamos agora a um pouco mais de cem anos existiam duas tribos indígenas, os iaçanãs e os tupinanbós. Todas as noites de lua cheia Inaiá filha do cacique dos iaçanãs se encontrava com Ezaináh filho do cacique dos tupinanbós. Enquanto os filhos se amavam, suas tribos se odiavam por isso eles sempre se encontravam as escondidas. Eles sabiam que seu romance jamais iria ser aceito por suas tribos, mas não abriam mão do seu amor um pelo outro. Foram inúmeros os encontros e sempre de madrugada onde que a lua estava mais brilhante abençoando os dois, assim eles pensavam e certamente estavam certos.  Um dia quando estavam juntos celebrando um ano de encontros eles foram descobertos por seus pais. Separados a força foram levados para suas tribos, mas antes os caciques se entreolharam e fizeram várias ameaças de guerra entre suas tribos. Inaiá foi duramente hostilizada e no mesmo dia condenada pelo crime de traição pela tribo iaçanã e a conseqüência disso era a morte. O mesmo aconteceu com Ezaináh nos tupinanbós. O sangue derramado dos dois amantes índios soou com uma maldição. Sem mais nem menos os adultos das duas tribos passaram a se odiar, pareciam estranhos uns para os outros. Emfim começaram a se enfrentarem. Foi uma longa batalha em ambas as tribos só que sem vencedor. Todos os adultos morreram deixando naquela aldeia crianças índias chorando sobre o chão encharcado de sangue.

Algumas pessoas da cidade sabiam da grande guerra entre as tribos, entre elas meu bisavô. E foram lá pra ajudar, eles ficaram surpresos ao ver tanto sangue derramado e as crianças ali sozinhas chorando. Eles então trouxeram todas as crianças índias pra cidade, felizmente todas elas foram adotadas e criadas como nós fomos, não repararam no grande numero de descendentes de índios em nossa cidade? Continuei. Durante alguns dias choveu muito por aquelas bandas e a água lavou o sangue da terra, foi ai que perceberam que haviam essas rosas nessa região da tribo iaçanã enquanto do lado dos tupinanbós encontraram lírios. Alguns chamam essa rosa de rosa Inaiá e os lírios de Ezaináh. Essa foi à história desta maravilhosa rosa. Disse olhando para cada um deles observando suas reações. 

PARTE 04

A VINGANÇA - PARTE 03


para não me desequilibrar. Como se estava com as duas mãos ocupadas? Me perguntei. Coloquei o buquê de rosas na minha cintura já que não tinham mais espinhos. Segui iluminando o caminho com a lanterna e apoiando nas árvores e algumas pedras com a outra mão. Cheguei emfim a área plana. Tirei o buquê da minha boca, assim que dei os primeiros passos tive a impressão de ter ouvido passos atrás de mim. Olhei rapidamente iluminando com a lanterna.

___ Quem esta ai? Tem alguém ai? Jonas? Alan? Podem aparecer eu sei que estão ai.

Não ouvi nada então comecei a andar mais rápido e o som dos passos parecia mais claro agora. Eu parei e voltei a olhar desta vez em minha volta toda. Não tinha conseguido ver ninguém, então pensei ´´não seria esses passos uma fantasia do meu medo? Talvez sim, talvez não``. O fato é que eu já estava chegando porque tinha avistado ao longe o clarão da fogueira sobre os arbustos em minha frente. Dei dois passos, pensei ter ouvido mais um atrás. Desta vez achei que era uma brincadeira dos meus amigos. Sai do meio da floresta fechada e nesse momento não ouvi mais os tais passos e então me assustei. Eu vi todos eles ao redor da fogueira. Pensei comigo ´´não pode ter sido eles`` Eles me avistaram inclusive Laís que veio ao meu encontro. Eu escondi atrás de mim o buquê de rosas.

___ Seu maluco não precisava sumir assim, eu estava preocupada com você meu amor.
Disse ela.
___ Eu precisava sim e você sabia disso. Me senti muito culpado e tinha que fazer alguma coisa e fiz, veja.

Tirei de trás de mim o buquê, ou melhor, o arranjo de rosas e entreguei-a.

___ São lindíssimas, mas que tipo de rosas são essas? Perguntou ela toda empolgada e feliz.
___ Estas são rosas típicas desta região minha flor amada. Respondi feliz com a aparência de felicidade dela.
___ Eu adoro rosas. Em seguida me beijou demoradamente.
___ Minha flor você quer se casar comigo? Perguntei ajoelhado junto a ela.
___ É claro que eu quero meu amor, é tudo que sempre quis. Diz ela quase chorando de felicidade.

Me levantei e logo em seguida nos beijamos novamente.

___ Espero que estas rosas não murchem e não percam nunca toda essa beleza, para que você continue sempre se lembrando de mim minha flor.
___ O importante meu amor não é que eu precise da beleza destas rosas para lembrar de você, já que o amor que sinto por você é tão grande que basta eu fechar meus olhos e te verei em meus pensamentos ou nos meus sonhos.
___ Quer dizer então que você me perdoou minha flor amada?
___ Sim meu amor. Respondeu ela. ___Na verdade iria te perdoar mesmo se não me trouxesse essas rosas.

Novamente nos abraçamos e nos beijamos deliciosamente. Depois ficamos um pouco constrangidos ao ouvir muitos gritos e aplausos. Eles estavam todos sentados na grama

PARTE 03

A VINGANÇA - PARTE 02


___ Meu amor, os nossos amigos Fernando e Jonas estavam brincando para ver quem era mais romântico que o outro.  Responde satisfeita ao vê-lo sentar junto a ela.
___ E quem é que ganhou? Perguntou ele.
___ Vamos deixar de falar bobagem meus amigos, já esta escurecendo e temos algumas coisas a fazer. Digo eu.
___ Você acha que romantismo é bobagem? Você é mesmo um tolo. Diz Laís que sai muito brava e entra na barraca.
___ Você pegou pesado dessa vez Fernando. ___ não sabe que o romantismo é um sonho de toda mulher? Disse Carla.
___ Eu me arrependi de dizer essa tolice por isso vou lá pedir desculpas pra ela. ___ vão arrumando a fogueira ai pessoal. E assim eu fiz.

Enquanto meus companheiros montavam a fogueira e fui para a barraca, quando entrei eu a avistei sentada e chorando. Eu olhei dentro dos seus olhos e pude ver que ela estava bastante magoada, aquilo me deixou muito triste. Eu passei minha mão em seu lindo rosto enxugando suas lágrimas.

___ Me perdoe meu amor. ___ Eu não queria te magoar desse jeito, mas não se preocupe, eu vou procurar alguma coisa bonita pra te dar, tentar pelo menos recompensar essa minha mancada com você.

Ela apenas me olhou e então peguei minha mochila e tirei a lanterna e um canivete.

___ Onde você vai? Perguntou ela.
___ Como te disse, estou em divida com você e por isso vou atrás de uma coisa que possa te deixar feliz. Respondi.

Me aproximei dela e a beijei e sai em seguida da barraca. Quando ia em direção a floresta ouvi alguém me chamar.

___ Onde você pensa que vai hein Fernando? Perguntou curioso Alan.
___ Vou buscar um presente para a minha flor amada. Respondi.
___ Mais já esta ficando escuro e esta floresta não é segura. Disse Luana.
___ Eu conheço essa parte aqui muito bem e acho até que não vou demorar muito.
___ Que presente é esse hein? Perguntou Jonas.
___ É uma rosa. Ela existe somente nesta região e é muito bonita. Disse eu.

Eu sabia exatamente o local onde havia muitas dessas lindas rosas. Andei exatamente uns vinte minutos no meio daquela floresta densa. Havia árvores enormes e a trilha era muito estreita. Depois de andar alguns metros em linha reta eu comecei a descer e sabia que deveria ter muito cuidado, havia pedras grandes em algumas partes deixando o acesso mais complicado principalmente à noite e outras partes, pedras pequenas soltas, deixando a trilha ainda mais perigosa. Com muita dificuldade cheguei a um lugar muito bonito, estava coberto da cor rosa por todos os lados, eu sabia que essas rosas tinham espinhos por isso trouxe o canivete. Então resolvi colher algumas, me estrepei bastante, mas consegui colher algumas destas rosas, tirei com o canivete os espinhos para que não machucasse minha flor amada e com um pequeno cipó enrolei-as como se fosse um buquê. Me senti feliz naquele instante imaginando a cara dela ao vê-las. Comecei a trilhar o caminho de volta, estava já bem escuro, eu sabia que o caminho agora seria muito mais difícil porque agora era subida e eu tinha que apoiar em algumas árvores
PARTE 02

A VINGANÇA - PARTE 01


       
            A VINGANÇA (EUMACLE AMARAL) 17/02/2013

                     CAPITULO 1 – DIVERTINDO NO ACAMPAMENTO


Depois de alguns minutos na estrada chegamos ao pico do lobo, pra falar a verdade não sei o porquê deste nome sendo que nunca tinha se visto um lobo sequer nesta região, mas isto agora não vem ao caso.  Encostei meu pajero no pequeno e famoso estampado da floresta andrada, ali era o local mais conhecido da cidade de Alvorada do norte. Muitos faziam piqueniques, outros usavam aquele ponto para observar as estrelas, emfim descemos do pajero, abri o porta-malas e comecei a tirar nossas coisas junto com Alan e Jonas. Laís, Carla e Luana foram observar o penhasco que ficava alguns metros à frente deixando a paisagem ainda mais bonita e também perigosa. O dia estava passando rápido e sem nenhuma dificuldade conseguimos montar as barracas.

___ Prontinho rapazes. Disse eu.
___ Esta faltando algo ainda. Disse Alan.
___ O que? Respondeu Jonas.
___ Com o que vamos fazer a fogueira a noite hein amigos? Respondeu com uma pergunta irônica Alan.
___ Que engraçadinho hein? Então vá buscar você a lenha. Disse sorrindo.

Ele saiu para o meio da floresta sorrindo enquanto que as meninas voltaram para junto de nós, Luana ficou observando ele sair.

___ Onde é que esta indo o meu amor? Perguntou Luana.
___ Foi buscar lenha para a nossa fogueira. Respondi.
___ Quanto mais eu venho neste lugar mais eu me apaixono. ___ As belezas naturais, a paz que ele transmite é fantástica. Diz Carla feliz.
___ Você esta certa em tudo o que disse, mas o mais importante é que tudo combina com sua beleza, com seu sorriso, tudo isso se torna ainda mais especial para mim. Respondeu Jonas com cara de apaixonado. Nesse momento Carla o beijou calorosamente.
___ Me parece que este lugar é mágico também, porque não é fácil de ver o Jonas se declarar para Carla diante de nós desse jeito. Disse brincando.
___ Até parece que você faz declarações de amor na frente das pessoas Fernando. Disse Laís me dando bronca. Então todos começaram a rir.
___ Acho que você não pode falar nada de mim nesse assunto mister romântico. Diz Jonas as gargalhadas.
___ Eu estava brincando meu amigo. Viro-me para Laís. ___ Mais tarde lá na barraca nos entendemos. Digo tentando me explicar.
___ Não senhor. Responde ela. ___Eu quero ouvir algo romântico agora. Me olhando fixamente muito brava.
___ Esta bem. Digo. ___ Eu... Chega de hipocrisia, eu não sei ser romântico, só sei que não consigo viver sem você meu flor. Esta bom assim? Pergunto.

Nesse momento Alan chega com os braços abarrotados de lenha para a fogueira.

___ De longe eu ouvi rizadas e gostaria de saber do que se trata. ___Quero rir também.  Diz ele já sorrindo.
já sorrindo.

PARTE 01